Permissões Lotéricas

natureza jurídica de serviço público e contrafação administrativa

Autores/as

  • Carolina Reis Jatobá Coêlho

Palabras clave:

Jogos de Azar, Permissão Lotérica, Monopólio da União, Contrafações Adminstrativas

Resumen

A temática dos jogos de azar tem sido, de forma geral, objeto de atenção do legislador brasileiro. Atualmente, tramitam no Congresso Nacional projetos de lei (um deles, por exemplo, datado da década de 1990) destinados a tratar a exploração do serviço pela iniciativa privada, passando pela legalização de cassinos, bingos e apostas eletrônicas (caçaníqueis); pelo restabelecimento das já no passado autorizadas Loterias Estaduais, até a atenuação da contravenção penal do “jogo do bicho”. Para além do debate entre as vantagens e desvantagens de estabelecimento de um novo marco jurídico para tratamento do tema, é necessário conhecer o arcabouço legal e a evolução histórica dele para entender por que a União detém a titularidade do serviço, por que ele é considerado público e, ainda, por que de sua natureza jurídica de permissão, e individualização da permissão lotérica. Soma-se ao estudo o conceito de contrafação administrativa, como hipótese para se testar se é o caso de considerá-la no contexto da formatação do serviço público, bem como da permissão lotérica, e, ainda, diante da ausência de precedência de licitação das mesmas. O objeto é complexo e merece zelo no seu tratamento, motivo pelo qual a academia tem muito a ofertar no âmbito do debate público, seja para identificar as contrafações, seja para evitá-las.

Biografía del autor/a

Carolina Reis Jatobá Coêlho

Advogada da CAIXA no Distrito Federal. Doutoranda em Direito Administrativo pela PUC/SP. Mestre em Direito das Relações Internacionais pelo Centro Universitário de Brasília/DF. Especialista em Direito Público pela ESMPDFT e em Direito Constitucional pelo IDP/DF.

Publicado

2019-11-11

Cómo citar

Coêlho, C. R. J. . (2019). Permissões Lotéricas: natureza jurídica de serviço público e contrafação administrativa. Revista De Direito Da ADVOCEF, 15(29), 61–88. Recuperado a partir de https://revista.advocef.org.br/index.php/ra/article/view/370

Número

Sección

Artigos Gerais